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A história do meu vício


Com um grande atraso vou contar aqui minha história com o cigarro. A coisa começou quando eu tinha uns 11 ou 12 anos. Estava na casa de um amigo junto com outros dois garotos com mais ou menos a mesma idade que eu jogando vídeo-game, quando um deles, teve a brilhante idéia de pegar um cigarro da irmã e dar uma tragada. Eu não sabia tragar, fiz como todo fumante iniciante, apenas puxei a fumaça para dentro da boca e soltei. Nessa época eu já tinha uma grande curiosidade por cigarro, pois meu pai era fumante e eu sempre achei muito estiloso os personagens dos filmes fumando. Fiquei me sentindo o cara aquele dia.

Enquanto meus amigos pararam por ali, eu continuei a coisa em casa, roubando cigarros do meu pai e fazendo a mesma coisa que fiz na casa do meu amigo, soltando fumaça sem nunca tragar, pois não sabia como fazer. A coisa se estendeu para escola, quando os garotos da minha classe começaram a trazer cigarros para fumar escondido na quadra, eu sempre conseguia alguns com eles. Uns dois anos mais tarde, mudei de cidade e fiz amizade com os adolescentes que moravam perto da minha nova casa. Uns caras que não estavam nem aí para nada e só queriam saber de curtir. Com eles comecei a beber com frequência, em geral cerveja, mas de vez em quando rolava umas coisas mais fortes e eu ficava doidão. Claro, alguns deles fumavam e sempre me arrumavam algum. Nessa época mesmo, a irmã do meu amigo, aquela que indiretamente me forneceu o primeiro cigarro da minha vida, me ensinou a grande técnica de tragar. Levei um tempo para me acostumar a fumar de verdade, mas como eu era um idiota persistente, consegui aprender a fumar.

Mudei de cidade novamente e me afastei da galera do mal. Mas continuei fumando escondido, fumava com pouca frequência, sempre nos fins-de-semana, com o mesmo amigo que começou a história. Nas noites de sábado, ficávamos na mesa da cozinha da casa dele conversando e fumando durante horas. Em pouco tempo fumar passou de um ato de rebeldia para uma necessidade. Comecei a sentir falta do cigarro durante a semana.

Consegui meu primeiro emprego e comecei a comprar meus próprios cigarros. Minha família descobriu, por conta do cheiro, mas aí já era tarde, eu era maior de idade, e ninguém podia me proibir de nada. Como era algo prazeroso, nem passava pela minha cabeça parar. Até que as consequências ruins começaram a aparecer. As pessoas reclamavam do meu cheiro, o preço dos maços não pararam de subir, passei a ter menos energia para fazer as coisas...

Tentei parar. Acredito que já passe de 10 tentativas frustradas. A cada uma delas a sensação de fracasso é forte, dá uma grande tristeza. Sinto vergonha ao me aproximar de não fumantes, pois sei que eles sentem de longe o cheiro de cigarro que sai da minha roupa e do meu corpo.

Bem, não tenho mais o que dizer, essa é minha história. Escreverei mais quando começar a nova tentativa de parar, que começará amanhã (08/04/2013). Leitor, me deseje boa sorte.  

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Terceiro dia

Nossa, sou tão lesa que não to conseguindo contar quantas horas são (ia colocar no título do post, mas desisti, dada a lerdice)! Hehe. Bem, segundo os posts, eu coloquei o primeiro adesivo no dia 02.04.2013, então hoje, dia 04.04.2013 é o terceiro dia que, não digo sem fumar, mas fumando consideravelmente menos.

Seguindo o que eu havia comentado, retirei o adesivo que estava usando ontem, na hora do banho e, desde então, estou sem quaisquer tipo de paliativos para controlar a abstinência. Segui a minha rotina de todos os dias, mas novamente a coisa desandou quando cheguei em casa. Geralmente, eu sinto falta de alguma coisa durante o dia todo, mas ela se intensifica quando estou sem nada para fazer, e no computador... Às 23h03min acendi um cigarro, porém espero que fique que nem ontem, que continue nesse um. Fumar um por dia já é uma grande meta, o Maga que o diga, hein!

E ele me prometeu que nesse final de semana escreverá o lado dele nessa história. Inté mais!

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Primeiras 24 horas

Bem, o primeiro adesivo coloquei ontem, assim que eu acordei, às 11 horas. Consegui as primeiras 24 horas sem fumar! Hoje, no mesmo horário, experimentei continuar com o mesmo adesivo, para ver o que acontecia, e também para economizar, pois só tenho mais um filho único, e esses adesivos filhos da puta são caros, cerca de R$ 50,00, e vêm só sete.

Acontece que hoje tive umas cólicas medianas, e resolvi não ir para a aula, depois do estágio vim direto para casa. E eis que, então, estava em casa, com tempo de sobra, e na frente do PC. Cenário perfeito já sabem para o quê, não é? A vontade veio. Às exatas 20h32min acendi meu primeiro cigarro em 33 horas e meia de abstinência. 

Bom, já são mais de 23h, e não ousei acender outro. Acho que estou bem, até pelo fato de que, teoricamente, não estou recebendo nicotina através do adesivo, já que cada um é só para 24 horas e eu não troquei o de ontem. 

Através desse experimento (se achou a "cientista" xD), também estou concluindo que a minha necessidade de ter que parar usando necessariamente o adesivo é psicológico, já que é como se eu não o estivesse usando. Uma vez dado um empurrãozinho para tirar o hábito, acho que as coisas se ajeitam, mas, por enquanto, estou só no "achismo" mesmo. Vou tirar o adesivo hoje quando eu for tomar banho, e a partir de amanhã vejo como serão as coisas.

First 24 hours: Sucessfull \o/
Between 24~48 hours: Failed >_< 

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Stop smoking right now! - Her side of the story

Bem, não é exatamente a proposta do tema (que vamos ampliar), mas mesmo assim é um projeto conjunto: parar de fumar. Sim, os dois autores aqui são fumantes, ainda que em níveis diferentes. 

O lado dela

Eu passei a infância e a adolescência inteiras convivendo com cigarro (mãe fumante há mais de quarenta anos), mas só fui me inclinar para a coisa bem tardiamente, por influência de um ex-namorado e sua mãe, isso entre 2009~2011, não me recordo bem, mas já contava com mais de vinte anos. 

Comecei esporadicamente com aquele black verde, de menta. Depois descobri aquele delicioso L&M de cravo, de embalagem laranja. Foi aí que me esbaldei, e fumei por mais ou menos um ano. Não  lembro como foi, mas parei, simples assim, sem sofrimento, sem abstinência, sem uso de paliativos.

Cerca de um ano depois, voltei novamente, mas dessa vez um pouco mais sério. Se na primeira fase eu fumava de seis a oito cigarros por dia, aqui eu estava fumando de dez a quinze. O retorno foi por um motivo babaca, mas vou contar mesmo assim: tava na fossa. Sim, sim, eu admito, totalmente infantil, mas fazer o quê, já foi, parte do passado. Isso foi em setembro de 2012 (essa data não dá para esquecer tão facilmente, rs).

E desde então ouço os sermões da minha mãe e do meu pai... Mas aqui, cá entre nós, eu sei que a minha mãe gosta que eu fume, porque ela vem sendo excluída e maltratada pelo meu irmão justamente por causa do cigarro, e de repente eu meio que partilho dessa mesma situação com ela, sinto que ela não se sente mais excluída porque tem mais alguém lá com ela.

Bem, desde essa segunda volta, tentei parar de fumar uma vez, no final de janeiro deste ano. Dessa vez fiz uso daqueles adesivos com nicotina, que você coloca numa parte do corpo e ela fica liberando a substância para você não sentir falta. Estava indo muito bem, já tinha chegado no meu quarto dia sem fumar, quando o final de semana chegou, e com ele o namorado fumaçando na minha cara. É claro que não resisti e voltei.

Como eu não sou uma fumante crônica, não tenho aqueles acessos de abstinência que o Maga tem, mas alguns comportamentos meus me incitam a querer pegar o cigarro. Alguns deles são após uma refeição, quando estou assistindo alguma série ou anime e quando estou no computador. Esse último é o mais forte, porque é eu estar no computador e estar com um cigarro na mão, aliado ao fato de eu gastar praticamente todo o meu tempo livre na frente desse equipamento tão útil, o que implica estar acendendo um cigarro atrás do outro.

Passaram-se dois meses, e cá estou eu de volta na segunda tentativa! Coloquei o adesivo ontem, às 11 horas, e até agora não fumei nenhum! Ainda não se passaram vinte e quatro horas, então só depois disso é que vou documentar o processo. Me desejem boa sorte, e depois o Maga vai escrever o lado dele da história!

Até mais (rumo às vinte e quatro horas)!

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Nascimento


Yey!

É com grande satisfação que anuncio o nascimento deste blog! Ele é um projeto conjunto do casal de autores deste, Maga e Rurie. Muito prazer!

Estou ansiosa com o primeiro tema, mas, por enquanto, seria legal explicar o objetivo dele. A ideia é de postarmos a visão de cada um de nós acerca de um tema proposto. A periodicidade ainda será discutida em virtude do tempo livre de cada um.

Essa ideia nasceu das nossas discussões sobre a relatividade das coisas (a ideia inicial do nome do blog era "Tudo é relativo", mas esse domínio já existia), e de como cada um de nós pode enxergar diversos acontecimentos sob óticas diferentes. Aí, lembrei do famoso prisma, das nossas aulas de física ou coisa parecida, em como um feixe de luz incidido sobre ele pode decompô-lo nas sete cores do arco-íris! Bonitinho, não? E cá está nosso blog!

A minha satisfação provém de finalmente começarmos algo juntos, concretamente. Acho que é uma coisa da vida moderna, propor, propor e nunca por em prática as coisas faladas, por isso a minha alegria!

Por enquanto é isso, espero em breve termos nosso primeiro tema!

Até lá!

Rurie

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